Ao participar de fórum da consultoria Eurasia, Guedes salientou que, contrariando previsões de queda de 10% do PIB no ano passado, o Brasil caiu menos e se recuperou mais rápido, sem perder empregos formais na crise.
O ministro da Economia disse que o governo tinha um compromisso duplo de colocar o dinheiro necessário no enfrentamento da pandemia e, ao mesmo tempo, respeitar as gerações futuras, de modo que, após a expansão fiscal na crise sanitária, “nenhum outro país” promoveu política fiscal mais contracionista do que o Brasil.
Guedes projetou que, mesmo com o aumento das despesas com o Auxílio Brasil, o déficit primário deve cair para 0,5% do PIB no ano que vem. Ele lembrou que, no primeiro ano do governo, o rombo já tinha sido reduzido de perto de 2% para 1%, porém a pandemia exigiu que subisse para acima de 10% do PIB.
Após prever crescimento de 5% da economia neste ano, Guedes disse que o Auxílio Brasil eleva de 17% para 18,5% o gasto público como proporção do PIB previsto para o ano que vem. “Posso assegurar que os políticos estão fazendo muito barulho sobre a situação fiscal”, afirmou o ministro.
Comentários estão fechados.