“Eles se eternizam e, antes da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens”, diz a nota, assinada pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD), pelo vice, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), além de Tasso Jereissati (PSDB-CE), Otto Alencar (PSD-BA), Eduardo Braga (MDB-AM), Humberto Costa (PT-PE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Rogério Carvalho (PT-SE) e Eliziane Gama (Cidadania-MA). Nenhum governista assinou o documento.
Na sexta-feira, após dois meses de funcionamento, a CPI avançou para uma nova etapa ao transformar 14 testemunhas em investigados, sendo a maioria dos nomes ligada ao presidente Jair Bolsonaro. A lista de 14 pessoas foi anunciada pelo relator da CPI, e inclui o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; o general Eduardo Pazuello, ex-titular da pasta; e o ex-chanceler Ernesto Araújo, além de integrantes do chamado “gabinete paralelo”, núcleo de assessoramento do presidente na condução da pandemia. Renan também afirmou que avalia incluir o próprio presidente na relação, mas que a competência de a CPI para investigar o presidente diretamente ainda é analisada.
Na nota divulgada neste sábado, a maioria dos membros da comissão afirma que as 500 mil vidas perdidas poderiam ter sido poupadas com “bom senso, escolhas acertadas e respeito à ciência”. “Nessa data dolorosamente trágica, quando o Brasil contabiliza 500 mil mortes, desejamos transmitir nossos mais profundos sentimentos ao País. Temos consciência que nenhuma palavra é suficiente para consolar e superar a dor das perdas de nossas famílias. São 500 mil sonhos interrompidos, 500 mil vidas ceifadas precocemente, 500 mil planos, desejos e projetos”, dizem os senadores.
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