“Em crises econômicas, o crédito concedido pelas cooperativas tende a não sofrer retração”, avaliou o presidente do BC. “A exemplo do que aconteceu na crise financeira internacional de 2008 e na recessão de 2015/16, o segmento mostrou sua resiliência e saiu ainda mais forte para continuar contribuindo com o desenvolvimento econômico do nosso País”, afirmou, no Lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo 2021, realizado pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB).
Campos Neto destacou ainda a capacidade das cooperativas oferecerem produtos e serviços financeiros em localidades remotas. “Há muito se sabe que cooperativismo de crédito desempenha um papel relevante no desenvolvimento socioeconômico do País, com impactos regionais importantes em renda, emprego, empreendedorismo e até mesmo no comércio exterior”, completou.
O presidente do BC citou ainda algumas metas do sistema de crédito cooperativo, como o aumento de participação no crédito concedido em modalidades relevantes, de 9% para 20%. “Ainda temos muito a fazer par chegarmos nesse porcentual”, acrescentou.
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