O conteúdo do discurso não foi muito diferente do tudo que o piloto britânico disse há uma semana, após terminar em terceiro no mesmo circuito de Spielberg, mas na disputa do GP da Estíria. Assim como naquela ocasião, Hamilton falou sobre a necessidade urgente de acompanhar as “atualizações” da Red Bull.
“Estamos a quilômetros de distância deles. Portanto, temos muito trabalho a fazer. Precisamos de todas as mãos trabalhando, que eu sei que já estão. Eles trouxeram muitas atualizações, claramente, nas últimas corridas, e nós não trouxemos nenhuma. Portanto, temos que trazer alguma, encontrar o máximo de desempenho possível, caso contrário, este resultado será mais frequente”, alertou.
A próxima corrida será na Inglaterra, país natal de Hamilton, no circuito de Silverstone, mas nem isso serve para animar o piloto. Mesmo correndo em casa e com duas semanas até o GP britânico, marcado para o dia 18 de julho, ele não acredita que será possível realizar grandes mudanças no carro.
“Definitivamente não vai compensar o tempo”, comentou. “Há um longo caminho a percorrer, mas não podemos igualar esses caras (da Red Bull) no momento. Então, sim, faremos o nosso melhor. Mas é definitivamente difícil”, ponderou o inglês.
Com o quarto lugar deste domingo, Hamilton segue em segundo lugar do Mundial de Pilotos, agora com 150 pontos, 32 a menos que Verstappen, vencedor do GP da Áustria e líder da disputa geral, com 182. Sérgio Perez é o terceiro, com 104. Já o Mundial de Construtores é liderado pela Red Bull, com 286 pontos contra 242 da Mercedes.
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