O projeto terá duração de dois anos (entre 2021 e 2022), e tem foco em três pilares: melhorar o atendimento na atenção primária; levar a implementação das ferramentas digitais desenvolvidas a todos os níveis de atendimento na rede de saúde e capacitar profissionais do sistema público de saúde e se adaptar às realidades regionais do País.
Uma das metas é realizar 40% dos atendimentos ao paciente do HC de forma remota, desde a marcação de consultas ao acompanhamento de pacientes crônicos. Outra finalidade é implantar o piloto do programa de atenção primária remota em dez municípios. Além disso, também se pretende criar dez linhas de cuidados digitais dentro do HC e realizar telerregulação de urgência e emergência de 30 mil pacientes por ano.
“A realização do Plano de Saúde Digital resultará em avanços significativos na melhoria do atendimento prestado à sociedade brasileira, com a criação de modelos de soluções digitais replicáveis para melhorar a experiência do paciente e ter mais eficiência em toda a jornada de atendimento”, diz Giovanni Guido Cerri, presidente do Conselho Diretor do Instituto de Radiologia e presidente da Comissão de Inovação do HCFMUSP.
Projetos escolhidos
O Plano de Saúde Digital teve início com a seleção das iniciativas em saúde digital dentro das instituições do complexo HC. Foram escolhidos 20 projetos (entre mais de 70) que envolvem teleconsultas, digitalização de etapas do atendimento ao paciente, visitas remotas, teleconsultoria, telemonitoramento de pacientes crônicos e formação de profissionais de saúde para telemedicina.
O programa ainda tem participação do sistema público de saúde britânico, o NHS (Serviço Nacional de Saúde, na sigla em inglês), como parceiro técnico, e apoio do Ministério da Saúde.
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