“Hebert está conosco desde os 14, 15 anos de idade. É um garoto muito talentoso, invicto no Brasil, que foi campeão brasileiro duas vezes na classe cadete, duas na juvenil, três na elite, prata pan-americano do Peru, bronze no Mundial da Rússia e prata nos Jogos Militares. Um craque”, orgulha-se Luis Dórea, que acredita em algo muito especial para seu pupilo no Japão.
“Ele tem um boxe acima do normal. Apesar de jovem (23 anos, possui experiência internacional, cabeça concentrada no boxe, craque de boxe, grande revelação do Brasil. Sempre tive muita fé. Ele foi preparado para ser ouro, sabe o que quer”, continuou o treinador, que ‘discutiu’ com o pupilo quando conversaram após a garantia do pódio.
Segundo Dorea, o trabalho feito pela comissão técnica complementa muito bem a preparação de Hebert. “Ele estudou todos os adversários. Lutou com a maioria deles. Sabia o que tinha de fazer em cima do ringue e soube realizar o trabalho.”
Com 1,87 metro, Hebert é alto para a categoria dos médios (até 75 quilos), além de ser dono de um estilo clássico, bonito de se ver em ação no ringue. Todos os seus golpes são ‘limpos’ e muito bem aplicados, o que o tornam sempre dominante em seus combates, mesmo quando enfrenta rivais que buscam a troca franca de golpes desde o início da disputa. Como ocorreu na final diante do ucraniano.
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