O Hezbollah declarou que disparou os foguetes perto de posições israelenses próximas à fronteira libanesa, classificando o ataque como uma retaliação por ataques aéreos israelenses no sul do Líbano um dia antes. Em um comunicado, o grupo militante disse que atingiu “campos abertos” perto de posições israelenses na área disputada das fazendas Shebaa, com “dezenas” de foguetes.
A ofensiva provocou uma resposta das Forças de Defesa de Israel (IDF), que responderam com disparos de artilharia. A TV libanesa Manar, do Hezbollah, noticiou que aviões de guerra israelenses voavam em baixa altitude sobre o sudeste do Líbano no começo da tarde (manhã no Brasil).
O relato dos militares israelenses aponta que sirenes de alerta no norte do país soaram antes das 12h00 (6h00 em Brasília) nas Colinas de Golã e na Alta Galileia, perto da fronteira com o Líbano.
De acordo com o The Jerusalem Post,o primeiro-ministro Naftali Bennett convocou uma reunião de emergência com o ministro da Defesa, Benny Gantz, e a cúpula da IDF em Tel Aviv, para definir a intensidade da resposta. A publicação afirma que é o sexto ataque do tipo nos últimos meses, e o primeiro reivindicado pelo Hezbollah.
É o terceiro dia de hostilidades que ameaçam um período de relativa calma que prevalece desde 2006, quando Israel e o Hezbollah travaram uma guerra de um mês. Foguetes disparados do Líbano há dois dias geraram retaliação israelense, com bombardeios e ataques aéreos. A escalada de tensões ocorre em um momento em que os atritos entre Israel e Irã – que apoia o Hezbollah – também aumentam, principalmente por temas ligados ao programa nuclear iraniano. (Com agências internacionais).
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