O caso mais marcante para o esporte brasileiro foi Edinho, filho de Pelé, que não teve nem nos anos 90 de longe na meta o desempenho que o pai teve com a camisa 10 do Santos nas décadas de 50, 60 e 70. Já no Palmeiras, o maior ídolo alviverde de todos os tempos, Ademir da Guia jogou tanto ou mais bola que o pai, Domingos da Guia, zagueiro da seleção brasileira na Copa de 1938 e de times como Vasco, Flamengo, Corinthians e Boca Juniors.
No vôlei, Bruninho, atual levantador da seleção, superou o pai, Bernardinho, que em sua época de atleta foi reserva de William. Já no basquete, Helinho tem sucesso como técnico, mas não atingiu o nível do pai, Hélio Rubens.
Na Fórmula 1, Christian Fittipaldi, embora tenha sido piloto de F-1 nos anos 90, nem chegou perto do brilho do tio Emerson, bicampeão mundial.
Já na NBA, onde existe uma tradição de filhos seguirem a mesma carreira dos pais, Luke Walton foi bicampeão sem ser genial como o pai Bill Walton, MVP e campeão na temporada 1977. Klay Thompson, astro do Golden State Warriors, joga mais que o pai, Michael Thompson, número um do draft de 1978 e bicampeão com os Lakers, de Magic Johnson e Kareem Abdul-Jabbar nos anos 80.
Outro que já superou o pai na NBA e também é dos Warriors é Stephen Curry, filho de Dell Curry, que foi apontado como o melhor sexto jogador da liga, mas não teve o mesmo sucesso da cria.
Já no boxe, Floyd Mayweather “nocauteou” o pai homônimo, ao se tornar além de um supercampeão dentro do ringue, um dos esportistas de maior faturamento em todos os tempos, ultrapassando a marca de US$ 1 bilhão em faturamento.
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