Segundo o governo holandês, todos os contaminados ficarão isolados em um hotel e pesquisadores vão analisar se há evidências de incidência da nova cepa. A Holanda é um dos vários países do mundo que impuseram restrições de viagens do sul da África, com o objetivo de conter a disseminação da mutação.
Ontem, a omicron foi designada “variante de preocupação” pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em duas semanas, a nova versão do vírus tirou a África do Sul de um período de baixo número de casos da covid-19 para o acelerado crescimento do volume de casos.
As estatísticas no país ainda são relativamente baixas, com 2,8 mil novas infecções confirmadas ontem, mas a velocidade da expansão tem alarmado profissionais de saúde. “Estamos vendo uma mudança marcante no perfil demográfico dos pacientes com covid-19”, disse Rudo Mathivha, chefe da unidade de terapia intensiva do Hospital Baragwanath de Soweto, em uma coletiva de imprensa online.
“Os jovens, na faixa dos 20 a pouco mais de 30 anos, estão chegando com doença moderada a grave, alguns precisando de cuidados intensivos. Cerca de 65% não são vacinados e a maior parte do restante está vacinada apenas pela metade”, disse Mathivha. “Estou preocupado que, à medida que os números aumentam, as instalações de saúde pública ficarão sobrecarregadas”, acrescentou.
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