A polícia disse que o ataque ocorreu perto da entrada de um santuário contestado por judeus, que o chamam de Monte do Templo, e mulçumanos, que conhecem o local como Santuário Nobre. A violência em torno do espaço sagrado desencadeou confrontos anteriores entre israelenses e palestinos.
As autoridades policiais também disseram que o atirador era um palestino, residente de Jerusalém Oriental, na casa dos 40 anos. O Ministro da Segurança Pública, Omer Bar Lev, disse a repórteres que o homem era membro do braço político do grupo militante Hamas e que a esposa dele havia deixado o país três dias antes.
Sem assumir a autoria do ataque, o Hamas elogiou o atirador, chamando o incidente de uma “operação heroica”. “A resistência de nosso povo continuará sendo legítima por todos os meios e ferramentas contra os ocupantes sionistas até que nossos objetivos sejam alcançados e a ocupação seja expulsa de nossos locais sagrados e de todas as nossas terras”, disse o porta-voz Abdel Latif al-Qanou.
No Twitter, o embaixador da União Europeia em Israel, Dimiter Tzantchev, disse que seus pensamentos estavam “com as vítimas do ataque covarde na Cidade Velha de Jerusalém” e condenou o ataque. “Violência nunca é a resposta.”
O incidente foi o segundo desse tipo no local nos últimos dias. Na quarta-feira, 17, um adolescente palestino, de 16 anos, foi morto a tiros depois de esfaquear dois policiais israelenses.
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