Equipamento conta com impressora biológica 3D em cirurgia
A nova técnica desenvolvida por uma empresa coreana teve seu primeiro procedimento realizado no Brasil, no Hospital Thereza Mussi em Pato Branco, pela equipe de especialistas do Hospital. A cirurgia foi aplicada em um paciente que apresentava um quadro delicado em que não ocorria a cicatrização de uma ferida. A impressora 3D foi utilizada para imprimir o curativo biológico utilizando células tronco do próprio paciente.
O presidente do Hospital Thereza Mussi, Dr. Fábio Araújo Fernandes, destacou que a técnica pioneira está agora à disposição em Pato Branco pelo espírito empreendedor dos processos de gestão implantados pelo fundador Dr. Paulo Roberto Mussi. “Esta nova técnica é revolucionária, e a bioimpressão reconstrói os tecidos feridos e permitem uma rápida cicatrização.” O cirurgião plástico Dalmo Luiz da Silva, destaca que a nova tecnologia abre novas possibilidades para a medicina de cura. “Nós estamos diante de uma nova era para a medicina de cura, permitindo a rápida recuperação do paciente em situações que antes exigiam intervenções caras e meses de recuperação, agora reduzidas a semanas.”
A nova técnica permite também a evolução das técnicas anestésicas aplicadas. O anestesista Ivandro Beloto evidencia que as técnicas evoluem com o método buscando cada vez mais segurança e conforto ao paciente. “A anestesia com o uso do curativo biológico é menos invasiva, mais segura, e permite na maioria dos casos, anestesia local, ampliando o grau de conforto para o paciente.”
Técnica coreana única no mundo
A técnica coreana única, no mundo, está permitindo neste momento a impressão de pele humana a partir do DNA do próprio paciente, reduzindo a zero a rejeição de tecidos, e reduzindo processos de cicatrização de seis meses para apenas um mês, entre outros benefícios, destacou o médico Dr. Maurício Pozza, que apresentou a tecnologia para o hospital em Pato Branco: “Existem vários métodos de bioimpressão utilizando a tecnologia 3D, este que trouxemos à Pato Branco, traz o que existe de mais moderno no setor, estamos felizes por proporcionar isso à população da região”.
Os médicos acreditam que a evolução da tecnologia na área vai permitir, em poucos anos, a bioimpressão de órgãos mais complexos que a pele humana, como um coração, por exemplo. “É um sonho, a ciência está trabalhando para isso”, finalizou Dr. Paulo Roberto Mussi, fundador do hospital.
- Matéria: Beto Rossatti e gentilmente cedida pela Revista Gente do Sul
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