Quarto cabeça de chave do torneio individual, o carioca de 25 anos vinha treinando com a seleção em Ochsenhausen, na Alemanha, onde vive desde 2014. A duas semanas da sua estreia em Tóquio, Hugo Calderano avalia positivamente o trabalho feito até aqui para brigar por uma medalha no Japão. “Estou me preparando da melhor forma possível nessa reta final para ter o máximo de chance possível. Não consigo controlar o que os outros farão, mas consigo controlar o que vou fazer até lá”, afirmou.
Em sua primeira participação olímpica, nos Jogos do Rio-2016, Hugo Calderano já conquistou um resultado histórico: aos 20 anos, fez uma grande campanha empurrado pela torcida e terminou o torneio individual na nona posição, igualando o melhor desempenho brasileiro na competição.
A situação do carioca é bem diferente em Tóquio. Se por um lado não terá o apoio dos torcedores, agora Hugo Calderano conta com a evolução e a experiência adquiridas nos últimos anos, que lhe colocam entre os cotados a subir ao pódio no Japão.
“A sensação para essa Olimpíada, comparada à do Rio-2016, muda, mas mais pelo fato de ser a minha segunda participação e agora estar brigando por uma medalha, estar entre os melhores jogadores. No Rio, eu era o número 36 da competição, estava por volta dos 50 e poucos do ranking mundial. Então, era tudo bem novo para mim, não tinha tanta condição de medalha, mas vivi uma experiência incrível, com toda a torcida acompanhando. Claro que o gostinho não vai ser exatamente igual ao do Rio, mas acho que disputar uma Olimpíada tem sempre aquele arrepio que bate dentro”, disse o brasileiro.
Por estar entre os cabeças de chave do individual masculino, Hugo Calderano estreará já na terceira rodada da competição, marcada para os dias 26 e 27 deste mês. Para brigar por uma medalha, terá de vencer mais dois jogos até chegar às semifinais.
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