“Na Europa e em todo lugar do mundo, existe o diálogo com a arbitragem. Não é falta de respeito, é apenas diálogo. Ele (Toski) veio e disse que não quer que eu fique caindo. Depois ele me diz que eu dei carrinho por trás, em um lance que eu não achei nem que foi para amarelo. Toda hora o árbitro diz para eu não ficar caindo. O fato de eu ser forte impede que eu sofra falta? Já está virando marcação”, argumentou o atacante, indignado com a postura do juiz.
Antes de Hulk parar para atender a reportagem do SporTV, o microfone flagrou uma conversa dele com Rodolpho Toski Marques, já próximo do túnel para o vestiário. “Não é criticando o trabalho, mas a verdade tem que ser dita. Não estou criticando o trabalho do senhor, isso é respeito. Você não sabe escutar, fica só ameaçando”, disse.
O camisa 7 ficou inconformado com o cartão amarelo recebido em um lance de falta em cima de Ravanelli. Os atleticanos contestaram também o pênalti marcado, após consulta do VAR, em Fernandinho, cometido por Allan. As reclamações não impediram que o Atlético cedesse o empate frente à Chapecoense. Hulk enxergou o resultado como derrota.
“A responsabilidade é toda nossa, perdemos o jogo, porque o empate em casa para nós é uma derrota. Temos que melhorar nos próximos jogos”, reconheceu o atacante.
O resultado deixou o Atlético-MG na quinta posição, com dez pontos, dois atrás do líder Athletico. Na próxima rodada do Brasileirão, a sexta, o desafio é diante do Ceará, quinta-feira, às 19h, na Arena Castelão.
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