“Para mim foi um lance normal, porque subi e não abri o braço. Não vi na televisão, mas não vi nada errado e o juiz (o paulista Flávio Rodrigues de Souza) deu o pênalti” apontou o atacante, em um lance polêmico, em que ele atingiu com o braço a cabeça do zagueiro Luccas Claro, do Fluminense. Fred bateu e abriu o placar no primeiro tempo.
Outro aspecto enfocado pelo atacante foi em relação aos quatro minutos de acréscimos dado pela arbitragem. “Nós fomos reclamar porque o jogo parou muitas vezes, para as substituições e para atender jogadores deles. Era para ter dado mais alguns minutos”, disse, reforçando que no final o time mineiro estava em cima do Fluminense, atrás do segundo gol que poderia lhe dar a vitória.
E não seria uma vitória apenas, mas a décima consecutiva no Brasileiro, uma marca significativa e que, segundo ele, comprova a força atleticana. “Poderia ser melhor, mas um ponto é importante. Nosso objetivo sempre é somar três com a vitória. O Atlético tem um elenco qualificado que deve entrar em campo sempre para vencer”, reforçou. Tanto que ele ressaltou o fato de que apesar do time estar nas semifinais da Libertadores, precisa também se manter bem no Brasileiro. “Pelo investimento do clube, nós temos que encarar todo jogo como uma final. Não podemos ver de maneira diferente um jogo de cada competição.”
Sobre a liderança, Hulk acha que é necessário manter uma mesma pegada. “Existem três ou quatro grandes clubes brigando pela ponta. Nós temos uma vantagem agora e precisamos ir mantendo esta diferença para os outros times”. No momento, o Atlético-MG lidera com 38 pontos, seis na frente de Palmeiras e Fortaleza, ambos com 32.
Animado com a grande temporada do Atlético-MG, Hulk admite que sonha em voltar à seleção brasileira. Ele integrou o grupo da Copa do Mundo disputada no Brasil em 2014, mas teve poucas chances. “Eu venho trabalhando para isso e se a oportunidade surgir vai ser muito bom. Mas jogo num grande time, onde todos me ajudam a mostrar meu futebol.” Ele marcou 18 gols na temporada. Por fim, o atacante reconheceu que aos 35 anos não é o mesmo de 2014. “Agora não tenho a mesma velocidade, mas acho que posso ajudar.”
Comentários estão fechados.