Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, percebidos em fevereiro do ano passado, se intensificaram em todo o mundo a partir de março. Para conter o número de mortos, o Brasil adotou o isolamento social em boa parte do território, o que impactou a atividade econômica. Os efeitos negativos foram percebidos principalmente em março e abril de 2020. Após este período, o IBC-Br passou a reagir, até que a segunda onda provocasse, no início de 2021, novos fechamentos de empresas. Em março, a atividade econômica recuou, mas em abril ela voltou a avançar. Em maio houve novo recuo e, em junho, o indicador voltou a subir.
De maio para junho de 2021, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 138,99 pontos para 140,58 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar para o IBC-Br desde fevereiro de 2021 (141,31 pontos).
A alta do IBC-Br ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam resultado entre zero e +2,10%. A mediana projetada era de +0,50%.
Na comparação entre os meses de junho de 2021 e junho de 2020, houve alta de 9,07% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 137,59 pontos em junho.
O indicador de junho de 2021 ante o mesmo mês de 2020 mostrou desempenho dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam resultado entre +8,00% e +11,20% (mediana em +8,71%).
Conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de alta de 4,6%.
No Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na última segunda-feira, dia 9, a projeção é de alta de 5,30% para o PIB em 2021. O Focus reúne as estimativas dos economistas do mercado financeiro.
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