“Há pequena contribuição positiva da quantidade de dias úteis, um dia útil a mais para maio de 2021 do que em maio de 2020. Isso em geral traz ganhos para o setor de transportes e serviços profissionais e complementares, mas esse efeito é marginal, dado que a base de comparação de maio de 2020 é bastante deprimida”, lembrou Lobo. “Todas as taxas setoriais também são as maiores da série, iniciada em janeiro de 2012 nessa base de comparação”, completou.
Os serviços prestados às famílias cresceram 76,8% em maio de 2021 ante maio de 2020. Os transportes subiram 32,5%, serviços profissionais e administrativos aumentaram 15,9%, o segmento de outros serviços avançou 20,6%, enquanto informação e comunicação teve expansão de 14,2%.
O índice de difusão – que mostra o porcentual de serviços com crescimento em relação ao mesmo mês do ano anterior – alcançou 80,7% em maio, o mais elevado da série histórica iniciada em janeiro de 2012.
“Obviamente que a base de comparação é determinante para o entendimento dessa magnitude de serviços em alta”, disse Lobo, acrescentando que, em maio de 2020, apenas 21,7% dos serviços investigados mostravam avanços em relação ao mesmo mês do ano anterior.
A alta de 1,2% no volume de serviços prestados no País em maio ante abril fez o setor de serviços operar em patamar 0,2% superior ao de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. “Em fevereiro de 2021, os serviços estavam 1,2% acima do pré-pandemia”, lembrou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE.
Os transportes passaram a operar 4,7% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 29,1% abaixo. Os serviços de informação e comunicação estão 6,4% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 3,3% além. Os serviços profissionais e administrativos estão 2,7% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.
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