O Censo 2022 iniciou em 1º de agosto e por questões administrativas o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não divulga dados de quantos domicílios ou pessoas já receberam a visita dos recenseadores. A medida é adotada por questões técnico administrativas.
Segundo Sharon Caleffi, coordenadora do escritório do IBGE em Pato Branco, a maioria dos recenseadores estão relatando uma boa aceitação do trabalho que vem sendo realizado. “Em geral todos, estão recebendo muito bem os recenseadores”, avaliou Sharon ponderando que, por estar ainda no início do Censo 2022 muitas em muitas residências os moradores não são encontrados e os agentes ainda não retornaram em horários alternativos. “Isso não é culpa da pessoa [população]. O que pedimos é que os recenseadores deixem o bilhete com o número de telefone e que as pessoas liguem para os recenseadores para marcar um horário de entrevista, ou ainda entrevista por telefone ou internet.”
Entrevista pela internet
Uma das grandes novidades do Censo de 2022 é a possibilidade de responder ao questionário pela internet, porém, ele deve ser agilizado pelo recenseador.
Segundo Sharon, na área de atuação do escritório IGBE de Pato Branco, até o momento foram poucos os casos que os entrevistados responderam as perguntas desta forma, o que pode aumentar o índice conforme os moradores dos imóveis visitados entrem em contato com os recenseadores.
Censo Indígena
Para atender as comunidades indígenas o IBGE anunciou que o trabalho deve ser realizado por um grupo de trabalho especialmente treinando.
De acordo com o IBGE, serão visitadas todas as aldeias e comunidades indígenas existentes em todo o território nacional, independentemente de já terem sido mapeadas previamente ou não.
Em algumas regiões do País, as pesquisas já iniciaram, porém, nos seis povoados indígenas da regional de Pato Branco este trabalho deve se iniciar tão logo tenha um acompanhante da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Conforme Sharon a Funai está disponibilizando ao IBGE guias para as pesquisas nas aldeias indígenas. Também os recenseadores e supervisores que vão as aldeias precisam estar com teste de covid-19 atualizado. “Optamos em deixar um pouco mais para frente, e selecionarmos um recenseador com perfil mais adequado para o trabalho”, afirma Sharon relatando que entre os agentes do escritório tem pessoas que já atuaram em áreas indígenas em outras oportunidades, o que deve facilitar o contato com os povos originários. Também existe o diferencial de que uma supervisora de área em Mangueirinha é indígena.
Cronograma
Em cronograma atualizado de trabalho, está disponível a área de atuação dos profissionais de sexta-feira até a próxima quinta-feira, dia 18.
Chama atenção ao fato de que na área do escritório de Pato Branco, somente Bom Sucesso do Sul ainda não tem recenseador atuando.