As quedas mais acentuadas ocorreram na Bahia (-12,4%) e na Região Nordeste (-7,8%). Os dois locais tiveram seu quinto resultado negativo, acumulando perdas de 31,8% e 17,1%, respectivamente, informou o IBGE. As demais quedas foram registradas em Goiás (-3,6%), Pernambuco (-2,4%), Santa Catarina (-2,0%), Ceará (-1,2%), Mato Grosso (-1,1%) e Minas Gerais (-0,9%).
Na contramão, Amazonas (1,9%) e Rio de Janeiro (1,5%) tiveram as maiores altas em abril ante março. O primeiro marcou a segunda taxa positiva consecutiva, com ganho acumulado de 11,0%. O segundo eliminou parte da perda de 5% verificada no mês anterior. Espírito Santo (0,9%), Pará (0,3%), Rio Grande do Sul (0,3%) e Paraná (0,2%) assinalaram os demais resultados positivos em abril.
No agregado nacional, a produção industrial caiu 1,3% em abril ante março, como informou o IBGE na semana passada.
Comparação anual
A produção industrial avançou em 12 dos 15 locais pesquisados em abril de 2021 ante abril de 2020. Em São Paulo, maior parque industrial do País, a produção saltou 45,5% ante abril de 2020.
Segundo o IBGE, “os resultados positivos foram influenciados pela baixa base de comparação, já que o setor industrial foi pressionado, em abril de 2020, pelo isolamento social por conta da pandemia da covid-19”.
Amazonas (132,8%) e Ceará (90,2%) tiveram os maiores avanços. Paraná (55,1%), Rio Grande do Sul (53,8%), Santa Catarina (50,5%), Minas Gerais (32,5%), Pernambuco (31,4%), Espírito Santo (26,1%), Região Nordeste (20,2%), Rio de Janeiro (10,3%) e Pará (6,0%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em abril de 2021.
Na contramão, Bahia (-10,0%) e Goiás (-8,7%) apontaram os recuos mais intensos em abril de 2021. Mato Grosso, com queda de 2,0%, também mostrou taxa negativa, informou o IBGE.
No agregado nacional, a produção industrial saltou 34,7% sobre abril de 2020, como informou o IBGE na semana passada.
Comentários estão fechados.