“Foi o perfil de quedas mais disseminado desde abril do ano passado, quando a gente tinha 23 atividades com queda na produção”, disse André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. “O setor industrial vem com essa característica de recuo na produção, que além disso tem um perfil muito disseminado de resultados negativos.”
As influências negativas mais importantes sobre o resultado de outubro ante setembro foram das indústrias extrativas (-8,6%) e produtos alimentícios (-4,2%).
Outras quedas relevantes ocorreram em máquinas e equipamentos (-4,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-5,6%), produtos têxteis (-7,7%), metalurgia (-1,9%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-21,6%), produtos de madeira (-6,6%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,1%), produtos de metal (-1,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-0,8%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-2,4%).
Na direção oposta, entre as sete atividades com crescimento na produção, o principal impacto positivo foi de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,7%). Também tiveram crescimento importante outros produtos químicos (2,1%) e produtos de borracha e de material plástico (1,8%).
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