Ibovespa atinge novo recorde e fecha acima dos 148 mil

O Ibovespa registrou um dia histórico nesta terça-feira (29), atingindo duas novas máximas ao superar, pela primeira vez, os 148 mil e 149 mil pontos. O índice fechou em alta de 0,82%, aos 148.632,93 pontos, o maior fechamento desde o início das negociações no mercado brasileiro. O desempenho positivo foi impulsionado por grandes empresas como Vale (VALE3), que subiu 1,82%, e pelos bancos, com destaque para Bradesco (BBDC4) (+3,23%) e Santander (SANB11) (+1,60%).

Decisões do Fed e impacto internacional

A alta do Ibovespa aconteceu sob influência dos mercados norte-americanos e do discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve. Powell reafirmou cautela diante do cenário econômico e não garantiu corte de juros na próxima reunião de dezembro, apesar do esperado corte de 0,25 ponto percentual realizado hoje. O Fed também anunciou que dezembro não trará novas reduções no balanço patrimonial de US$ 6,6 trilhões, aumentando a expectativa dos investidores sobre próximos passos da política monetária.

Nos EUA, Dow Jones e S&P 500 fecharam em queda após as declarações do Fed, enquanto o Nasdaq sustentou alta devido à expectativa positiva sobre os balanços das big techs. O real também variou, encerrando com leve desvalorização de 0,03% a R$ 5,36.

Destaques corporativos e cenário global

O pregão foi marcado pelo desempenho destacado de empresas do setor financeiro e de commodities, com Hypera (HYPE3) avançando 4,84% após surpreender analistas com resultados acima do esperado. A Petrobras (PETR4) teve alta discreta de 0,10%. Na cena global, a reunião entre Donald Trump e Xi Jinping reacendeu esperança de trégua comercial entre EUA e China, enquanto na Europa os índices permaneceram estáveis.

Além do recorde do Ibovespa, o mercado acompanha os resultados trimestrais de empresas como Bradesco, Motiva (MOTV3), ISA Energia (ISAE4) e grandes nomes do varejo e indústria nacional.