O faturamento do setor de mineração, por sua vez, cresceu 101% no segundo trimestre deste ano, frente ao mesmo período do ano passado, para R$ 78,7 bilhões. Esse forte incremento é resultado da valorização das commodities no mercado internacional e também pela questão cambial.
“O minério de ferro era negociado a US$ 155 a tonelada em janeiro deste ano. No primeiro semestre, o preço médio foi de US$ 183. Ontem, estava negociado em torno de US$ 220. Essa valorização alcançou também outros minerais”, disse Wilson Brumer, presidente do Conselho Diretor do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).
Segundo dados do Ibram, o minério de ferro se mantém como o principal destaque do faturamento do setor, com receita de R$ 58,4 bilhões no segundo trimestre, incremento de 151% frente a um ano antes. O ouro registrou faturamento de R$ 6,2 bilhões, incremento de 16% frente ao período de abril a junho de 2020.
O Ibram informou ainda que os investimentos totais previstos pelas mineradoras somam US$ 38 bilhões até 2025. Esse montante será aplicado em 81 municípios do País, sobretudo dos Estados da Bahia, Pará e Minas Gerais. Minério de ferro e fertilizantes se destacam entre os projetos minerais com mais investimentos.
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