A Delegacia da Mulher de Pato Branco, identificou e prendeu na tarde dessa quitna-feira (16), o acusado do crime de estupro qualificado de uma adolescente de 14 anos, ocorrido em 7 de dezembro, no bosque localizado no bairro Jardim Primavera. Tal crime ganhou repercussão ao ser noticiado de maneira equivocada, com informação de que a vítima foi subtraída do interior de um colégio, gerando temor geral.
Conforme foi apurado pela delegada Franciela Alberton, o acusado se aproximou da vítima, que estava sentada no parque do bairro, e passaram a conversar. Após, ele a convidou para irem até o bosque e, neste local, mediante grave ameaça de matá-la, empregada com uma pedra, com ela manteve conjunção carnal. Após o ato, ameaçou novamente a vítima, dizendo que iria atrás dela para matá-la caso contasse para alguém.
Após se desvencilhar do autor, a vítima correu até o parque e pediu ajuda para algumas mulheres, as quais acionaram a polícia. A vítima informou aos policiais que o autor do crime utilizava tornozeleira eletrônica, porém a polícia não conseguiu acesso rápido ao Departamento Penitenciário (Depen), pois necessita de ordem judicial para tanto.
Segundo a delegada, através de um minucioso trabalho de investigação, o suspeito foi identificado e apurou-se que sua tornozeleira estava sem rastreamento desde 1º de dezembro deste ano, data em que ele registrou boletim de ocorrência, na cidade de Coronel Vivida, noticiando a perda do carregador do equipamento.
Segundo a delegada, com os elementos de informação produzidos, a Polícia Civil representou pela decretação da prisão preventiva do suspeito, que foi deferida. Ao ser abordado pela equipe policial na tarde de ontem, ele resistiu a prisão e apresentou documento falso.
Amanhã (17), em coletiva de imprensa, a delegada deve dar mais detalhes sobre o caso, no entanto, já é sabido que o suspeito, que não teve o nome divulgado, possui várias passagens por furto e saiu da penitenciaria em 27 de novembro de 2021, beneficiado pelo uso de tornozeleira, a qual deixou de carregar três dias depois. O crime de estupro qualificado é punido com pena de reclusão de 8 a 12 anos.
Pai é acusado de estuprar a filha
Outro caso de estupro de vulnerável foi denunciado para a Polícia Militar pela madrasta da vítima, que reside na zona sul de Pato Branco. Ela teria escutado conversa entre o marido e a menor e descoberto o estupro. A adolescente, de 16 anos, estaria sendo abusada sexualmente pelo pai desde os oito anos de idade.
O presidente do Conselho Tutelar, Altair Pinto de Lima, que está acompanhando o caso, realizou as providências cabíveis sobre o estupro de vulnerável. Ele informou que existe a suspeita de que o pai também teria abusado da outra filha, de sete anos de idade. O estupro de vulnerável já chegou ao conhecimento da Delegacia da Mulher. A delegada Franciela Alberton informou que as investigações estão em andamento. Ela revelou que registram, em Pato Branco, quase que diariamente casos de abusos sexuais em que o acusado do estupro é um integrante da família.