O diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto, afirmou, em entrevista ao Broadcast Live, que o parecer do relator Celso Sabino (PSDB-PA) para a reforma do Imposto de Renda (IR) é uma “bomba fiscal” para quem assumir o País após a eleição de 2022.
Salto se refere à perda estimada de R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões com a proposta, que o governo tem sugerido que vai ser compensada com o crescimento que tem sido observado na receita tributária. “Com arrecadação de R$ 200 bilhões acima este ano, será que não posso arriscar R$ 30 bilhões?”, questionou o ministro da Economia, Paulo Guedes, hoje.
Para o diretor-executivo da IFI, é preocupante esse tipo de conta de Guedes utilizando o resultado deste ano. Salto argumenta que o crescimento da arrecadação observado é fruto da base deprimida de 2020, da aceleração da inflação e do ciclo de commodities, mas que todo cuidado é pouco pois não houve ganho de potencial de crescimento que garanta aumento estrutural das receitas.
“Os termos de troca nunca cresceram tanto, com crescimento de 20% no ano contra ano”, disse. “A arrecadação está se recuperando mais do que o esperado, mas é preciso cautela. Os problemas estruturais no País continuam os mesmos, como a dívida/PIB elevada.”
Sobre a reforma do IR, Salto disse que, da forma que está estruturada hoje, é melhor não ser aprovada, embora o sistema tributário brasileiro tenha muitos problemas. “A reforma tributária não pode dar cortesias para a classe empresarial”, diz, em relação à proposta de reduzir a alíquota base do IRPJ de 15% para 2,5%. “Se for para fazer cortesias, que seja na área social. Há risco de reforma tributária produzir monstrengo. Se for assim, melhor ficar como está.”
Salto se refere à perda estimada de R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões com a proposta, que o governo tem sugerido que vai ser compensada com o crescimento que tem sido observado na receita tributária. “Com arrecadação de R$ 200 bilhões acima este ano, será que não posso arriscar R$ 30 bilhões?”, questionou o ministro da Economia, Paulo Guedes, hoje.
Para o diretor-executivo da IFI, é preocupante esse tipo de conta de Guedes utilizando o resultado deste ano. Salto argumenta que o crescimento da arrecadação observado é fruto da base deprimida de 2020, da aceleração da inflação e do ciclo de commodities, mas que todo cuidado é pouco pois não houve ganho de potencial de crescimento que garanta aumento estrutural das receitas.
“Os termos de troca nunca cresceram tanto, com crescimento de 20% no ano contra ano”, disse. “A arrecadação está se recuperando mais do que o esperado, mas é preciso cautela. Os problemas estruturais no País continuam os mesmos, como a dívida/PIB elevada.”
Sobre a reforma do IR, Salto disse que, da forma que está estruturada hoje, é melhor não ser aprovada, embora o sistema tributário brasileiro tenha muitos problemas. “A reforma tributária não pode dar cortesias para a classe empresarial”, diz, em relação à proposta de reduzir a alíquota base do IRPJ de 15% para 2,5%. “Se for para fazer cortesias, que seja na área social. Há risco de reforma tributária produzir monstrengo. Se for assim, melhor ficar como está.”
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