A estimativa para o consumo mundial permaneceu em 2,288 bilhões de toneladas ante 2,23 bilhões na safra anterior, enquanto a previsão de estoques subiu de 589 milhões de toneladas para 599 milhões de toneladas. “Após quatro reduções anuais consecutivas, espera-se que os estoques mundiais se estabilizem de maneira geral, à medida que as quedas para o trigo, cevada e aveia são balanceadas por bons rendimentos de milho, sorgo e centeio”, destacou o conselho.
Para a soja em 2021/22, o IGC não fez alterações, mantendo a estimativa de produção em 380 milhões de toneladas, 5% maior em relação a 2020/21. A projeção de consumo ficou estável em relação a agosto, em 376 milhões de toneladas, assim como os estoques que continuam estimados em 57 milhões de toneladas, cerca de 3 milhões a mais que na temporada passada.
Quanto ao milho, o conselho elevou a estimativa de produção em 7 milhões de toneladas, para 1,209 bilhão de toneladas. O consumo ficou estável em 1,201 bilhão de toneladas, enquanto os estoques subiram 4,4% para 282 milhões de toneladas. “O ajuste se deve a uma safra robusta nos EUA, manutenção da demanda e revisão nos estoques iniciais”, diz o conselho.
Em relação ao trigo, o IGC reduziu a expectativa de produção de 782 milhões de toneladas para 781 milhões de toneladas. A previsão de consumo se manteve estável em 783 milhões de toneladas, em relação ao último relatório, enquanto a estimativa de estoques caiu de 278 milhões de toneladas para 277 milhões de toneladas.
Temporada atual
Em relação à safra 2020/21, o IGC manteve a sua previsão de produção global de grãos em 2,213 bilhões de toneladas. Caso confirmado, o volume total será 1,2% maior do que o estimado para a temporada anterior. Em relação ao consumo mundial de grãos no ciclo atual, a entidade reduziu sua estimativa de 2,235 bilhões de toneladas para 2,230 bilhões de toneladas. A previsão de estoques finais aumentou de 594 milhões de toneladas para 598 milhões de toneladas.
A estimativa para a produção mundial de soja na safra 2020/21 ficou estável em 362 milhões de toneladas em relação ao último relatório. A previsão de consumo, contudo, ficou em 361 milhões de toneladas, ante 362 milhões de toneladas do relatório anterior. Os estoques da oleaginosa, por sua vez, foram elevados de 52 milhões para 54 milhões de toneladas.
Já a expectativa para a produção global de milho permaneceu sem alterações em 1,127 bilhão de toneladas. Quanto ao consumo, a projeção foi reduzida em 5 milhões de toneladas, para 1,151 bilhão de toneladas. A estimativa para os estoques de passagem foi elevada em 5 milhões de toneladas para 274 milhões de toneladas.
Quanto ao trigo, a estimativa de produção foi mantida em 773 milhões de toneladas, assim como o consumo que ficou em 770 milhões de toneladas. Com isso, a previsão de estoques finais também ficou em 279 milhões de toneladas.
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