Para Colucci, as ações da administração no enfrentamento da covid-19 permitem o novo avanço. “As pessoas nas ruas já não têm usado as máscaras com a mesma frequência, pois sabem que a pandemia na cidade está controlada: 92% da população estão vacinados com a primeira dose e 82% com a segunda dose”, disse. Ele afirmou que a última morte pela doença na cidade foi registrada em setembro. “Já são mais de 40 dias sem internações pelo coronavírus”, afirmou o prefeito.
Segundo ele, o decreto será publicado assim que o comitê de enfrentamento da covid-19 analisar os dados referentes à pandemia e apresentá-los ao Ministério Público. Se houver a publicação, Ilhabela será a primeira cidade paulista a liberar o uso da máscara. “Estamos entre as três cidades com mais de 30 mil habitantes que mais vacinaram no estado de São Paulo e somos a que menos registrou morte per capita pela doença no Brasil”, destacou.
A liberação da máscara valerá para espaços abertos. O protetor facial continuará sendo obrigatório em restaurantes, transporte público, unidades de saúde e escolas. Com a retomada das atividades econômicas, o prefeito prevê a cidade com 100% de normalidade para a temporada de verão. “Vivemos do turismo, é a nossa indústria, o que gera emprego e renda para a nossa população. Voltar à normalidade é oferecer aos nossos visitantes o que eles deixaram de aproveitar nesses últimos dois anos”, disse.
O secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, que integra o comitê de enfrentamento à covid, disse que a exigência continua em vigor em todo o estado e que a regra é pautada nos dados sobre a doença em todo o território estadual. “As prefeituras devem seguir as normas definidas para todo o estado. O não uso da máscara em locais públicos prevê multa a ser aplicada pela Vigilância Sanitária”, disse. A multa é de R$ 552,71, podendo chegar a R$ 5.294,38 para o estabelecimento.
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