“Gostei muito de voltar a lutar pelas primeiras posições. Por outro lado, todos sabemos que é um caso isolado. O carro estava muito bom nesta pista, mas a partir da próxima corrida vamos voltar à realidade. Infelizmente, não vamos lutar por estas posições de novo, por isso dói um pouco mais do que o normal, mas é assim”, afirmou o piloto ao fim da prova, vencida por Max Verstappen, da Red Bull, seguido por Carlos Sainz, da Ferrari, e Lando Norris, da McLaren.
Leclerc garantiu a pole com um tempo de 1m10s346 durante a disputa do Q3, no sábado, e bateu nos segundos finais, por isso o treino classificatório foi encerrado com bandeira vermelha. A batida deixou a Ferrari e o piloto apreensivos com um possível dano na caixa de câmbio. Antes do início da corrida, neste domingo, quando dava volta para formar o grid, o carro apagou e ele foi comunicado que ficaria de fora do GP, pois não havia o que fazer. A e equipe ainda investiga a origem do problema.
“Precisamos entender totalmente o que aconteceu. O problema está no eixo do motor do lado esquerdo, não é um problema de caixa de câmbio. A caixa de câmbio estava bem para a corrida. O que aconteceu está do outro lado do acidente, pode não ter relação”, afirmou. “Vamos esperar para ver. Temos que analisar as peças e os dados para obter uma explicação”, concluiu Matia Binotto, chefe da Ferrari, em entrevista ao canal Sky Sports.
Sem a oportunidade de disputar a corrida em casa, Charles Leclerc ocupa a sexta colocação da Fórmula 1, com 40 pontos. Enquanto isso, a disputa pelo título pegou fogo com a vitória de Verstappen, que chegou aos 105 pontos, ultrapassou Hamilton, que tem 101, e subiu para a primeira colocação. Norris está em terceiro, com 56.
Na disputa das equipes, a Red Bull vem em primeiro (149 pontos) , seguida por Mercedes (148) e McLaren Mercedes (80). A próxima etapa será o GP do Azerbaijão, marcado para o dia 6 de junho.
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