Ainda não se sabe a causa do incêndio e, segundo Vieira Júnior, “praticamente 100% do prédio está aniquilado”. Em pronunciamento à imprensa à noite, ele afirmou que o edifício funcionava mais como sede administrativa e que não houve qualquer dano a eventuais provas ou documentos ligados aos órgãos que funcionavam no local.
“Não há qualquer possibilidade de que alguma prova criminal estivesse depositada aqui. Não há nenhum prejuízo quanto a isso”, afirmou. O serviço do 190, que funcionava no local, foi temporariamente transferido para o 9º Batalhão da Polícia Militar. “Precisamos preservar que não haja descontinuidade no atendimento à sociedade, principalmente nas emergências.”
O vice-governador classificou o incêndio como um “episódio lamentável” e frisou que as primeiras providências foram evacuar o prédio e garantir “a preservação da vida humana”. Ele afirmou ainda que será formado um gabinete de crise para apurar o caso e que a suspeita preliminar é de que o fogo tenha começado no 4º andar do edifício, onde funcionava a Superintendência de Seguros Privados (Susep).
O coronel César Eduardo Bonfatti, comandante-geral do Corpo de Bombeiros do RS, afirmou que as equipes de combate chegaram ao local e já encontraram o incêndio “declarado”. Eles ainda tiveram dificuldades internas e externas no combate ao fogo. Segundo o comandante, o edifício estava dentro de todos os prazos de segurança previstos na legislação.
Em suas redes sociais, o governador Eduardo Leite (PSDB) lamentou o episódio e disse que está retornando a Porto Alegre para acompanhar o caso. Ele cumpria agenda em Brasília durante esta quarta-feira. “Naturalmente, as perícias serão feitas no sentido de apurar as causas do incêndio. Nossa equipe de governo trabalha para dar rápido encaminhamento para evitar solução de continuidade às atividades das secretarias de segurança e de administração penitenciária.”
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