“Devemos ficar em torno de 15% no ano. Não mais que isso. Provavelmente abaixo”, comentou ele na terça-feira, 22, durante entrevista coletiva à imprensa.
Uma das causas para a expectativa de piora nos resultados nos próximos meses está na menor demanda oriunda dos clientes de pequeno e médio porte, como serralherias. Essas empresas estão com dificuldades de repassar o aumento no preço dos insumos para o consumidor final, reduzindo o volume de pedidos, explicou Loureiro.
Em junho, o setor teve reajustes de 8% a 10%. Com isso, acumula alta de aproximadamente 65% no ano.
O presidente do Inda ressaltou que não há desabastecimento. Entretanto, nem todos se dispõem a pagar o valor praticado pela rede. “A queda (esperada nas vendas) não é por falta de produto, a rede está abastecida. A queda é pela ausência de clientes que no ano passado impulsionaram as vendas”, disse.
A demanda por aço continua forte na indústria de eletrodomésticos, usinas de energia e no segmento de autopeças para caminhões. Já no caso de autopeças para carros, houve um enfraquecimento na demanda já que muitas plantas estão com a produção comprometida pela falta de insumos de outros setores, como chips.
Outra questão para a perspectiva de desaceleração nas vendas é o aumento das importações de aços planos, que devem ser recorde em 2021, segundo Loureiro. “O volume grande de importação diminuiu a participação do Inda no abastecimento”, explicou.
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