“A recuperação dos últimos dois meses deixa o indicador no mesmo patamar do início do ano. A melhora nas expectativas para o mercado de trabalho tem sido influenciada pela flexibilização das medidas restritivas e pelo avanço do programa de vacinação. O cenário para os próximos meses parece ser de continuidade dessa retomada, mas ainda de maneira gradual e com alguns riscos, em especial, o de novas ondas da pandemia”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado. O indicador é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
Em maio, seis dos sete componentes registraram avanços. A contribuição mais positiva foi a da Situação Atual dos Serviços, com 2,2 pontos, o equivalente a 47% da alta do indicador agregado. Em maio, apenas o componente que mede a Tendência de Negócios da Indústria impactou de forma negativa o resultado do IAEmp, com -0,4 ponto.
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