A Ceagesp destaca que as condições climáticas continuaram a favorecer a qualidade e a boa oferta de produtos, enquanto a demanda apresentou retração, em virtude das medidas restritivas estabelecidas para o combate ao novo coronavírus no Estado de São Paulo.
“Com a flexibilização das medidas restritivas durante o mês de maio, e consequente aumento na demanda por alimentos frescos, é possível uma ligeira alta nos preços. O clima continuará a favorecer a qualidade dos produtos”, prevê a Ceagesp.
Em abril, as cotações no setor de Frutas recuaram 8,70%, a quarta consecutiva no ano. As principais reduções foram nos preços dos mamões havai (-39,7%), e formosa (-34,8%), da manga tommy atkins (-38,9%), do limão taiti (-23,8%) e do maracujá doce (-20,1%). As principais altas ocorreram com o coco verde (19,1%), com o melão amarelo (13,2%), com o abacate (13,0%), com a uva rubi (12,5%) e com a melancia (12,1%).
O setor de Legumes registrou queda de 0,70%. As principais reduções de preços ocorreram com a ervilha torta (-38,5%), com a batata-doce rosada (-28,4%), com a abobrinha italiana (-19,3%), com a vagem macarrão curta (-13,7%) e com a berinjela japonesa (-13,3%). As principais altas foram nos preços da berinjela (35,3%), do quiabo (27,7%), dos tomates italiano (25,5%) e cereja (25,1%) e da abóbora japonesa (25,0%).
No segmento de Verduras houve elevação de 1,64%. As maiores altas ocorreram nos preços da salsa (56,7%), do repolho (55,0%), da cenoura com folhas (18,6%), do coentro (18,6%) e do moyashi (13,5%). As principais quedas ficaram por conta do nabo (-21,1%), da alface crespa (-19,7%), da chicória (-14,8%), da couve (-12,5%) e do agrião (-12,4%).
O setor de Diversos fechou o mês com alta de 0,32%. As principais elevações ficaram por conta da canjica (12,6%), do coco seco (5,8%), da cebola estrangeira (4,3%) e dos ovos vermelhos (3,0%). As principais quedas ocorreram nos preços da batata lavada (-10,8%), do amendoim com casca (-4,8%) e da cebola (-1,8%).
Já no setor de Pescados houve queda de 0,45%, após três altas consecutivas neste ano. As principais baixas foram nos preços do curimbatá (-24,5%), do cascote (-20,8%), da lula congelada (-20,3%), da corvina (-15,8%) e da tainha (-14,6%). As altas do setor ocorreram apenas nos preços pesquisados do salmão (25,9%) e da anchova (7,0%).
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