A proporção de empresários que consideram a situação de seus estoques adequada subiu de 49,3% para 49,9% na comparação com o mês anterior. Entre os que consideram inadequada, 36,3% veem um estoque acima do desejado, após 35,6% em maio. A porcentagem de varejistas que consideram o estoque abaixo do adequado, por sua vez, caiu de 14,6% para 12,8%.
O avanço de junho ante maio teve influência significativa de semiduráveis, que subiram 13,8%, depois de queda de 3,8% em maio. O nível de adequação saiu de 32,0% para 36,1%, enquanto os que consideram os estoques acima do desejado permaneceram em 38,7%. Já os varejistas que veem um estoque abaixo do adequado caíram de 27,1% para 22,2%. O índice em semiduráveis chegou a 74,4 pontos, o maior desde março (78,8).
Setores
O índice também registrou alta (1,8%) nas empresas pequenas da cidade de São Paulo. No segmento, a percepção de estoques adequados subiu de 48,9% para 49,6%. A percepção de estoque acima do adequado aumentou (36,0% para 36,7%), mas a avaliação de estoque abaixo do adequado diminuiu (14,5% para 12,7%).
Já as empresas de bens não duráveis (0,0%) registraram estabilidade de maio para junho. Os varejistas que consideram os estoques adequados ficaram em 57,1%, e os que veem acima do adequado subiram de 33,7% para 34,6%. A percepção de estoques abaixo do adequado, porém, caiu (9,2% para 8,3%).
Os únicos setores com queda no mês foram as empresas de grande porte (-0,4%) e as de bens duráveis (-1,5%). A percepção de estoques adequados caiu de 64,3% para 64,0% e de 54,4% para 53,3%, respectivamente.
A proporção de empresários que consideram o estoque acima do adequado variou de 17,9% para 18,0% nas empresas de grande porte, e subiu de 33,9% para 35,1% nas de bens duráveis. Estoques abaixo do adequado, por sua vez, subiram de 17,9% para 18,0% e caíram de 11,7% para 11,1%, respectivamente.
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