Com cinco intervenções do safety car, por causa da chuva que caía, os carros das equipes tiveram menos energia do que o esperado para lidar com o final da corrida.
Alguns perderam muita velocidade por causa da falta de bateria. Foi o caso do atual campeão António Félix da Costa, que herdava a primeira posição da corrida. Mesmo com o primeiro lugar garantido até os últimos instantes da prova, ao final da disputa o piloto português perdeu a liderança por sua energia estar no limite, afetando a velocidade do carro.
Isso acontece porque quando o carro da organização aparece para guiar os pilotos, a direção da Fórmula E tira, por regulamentação, parte da energia dos carros enquanto o safety car está acionado.
Os brasileiros que estão na Fórmula E tiveram destinos bastante diferentes durante a prova em Valência. Lucas Di Grassi havia ficado inicialmente no 10º lugar, que foi comemorado pelo paulistano de 36 anos após ter largado apenas na 21ª posição. Porém, com a punição de três pilotos pela Federação Internacional do Automobilismo (FIA) por excederem o limite permitido de uso extra de energia, Di Grassi saltou para a sétima colocação.
“Fizemos o possível na prova, terminamos em décimo, mas depois tivemos essas punições que nos colocaram mais à frente. Foi uma corrida caótica, com chuva e muitas dificuldades técnicas para todos, talvez algo que nunca mais vá se repetir na categoria. Terminar em sétimo, depois de tudo o que passamos, é um grande alívio”, disse o piloto da equipe Audi.
O outro brasileiro que correu neste sábado em Valência foi Sergio Sette Câmara, que não teve a mesma sorte que o compatriota e acabou abandonando a prova ao colidir com outro carro.
A Fórmula E realizará neste domingo a sexta etapa da temporada de 2021, na corrida 2 em Valência, com largada marcada para as 9 horas da manhã.
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