Inflação se eleva e acentua riscos para condições monetárias, afirma BC

O Banco Central (BC) avaliou nesta terça-feira, 8, que a inflação tem se elevado nas principais economias, o que acentua os riscos de aperto nas condições monetárias globais. Neste contexto, conforme o BC, “movimentos intensos e abruptos de reprecificação de ativos podem ter efeitos negativos para os fluxos de investimentos para economias emergentes”.

Estas avaliações do BC foram feitas por meio da ata do último encontro do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), realizado em 1º de junho. Participaram da reunião o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os diretores das instituições.

Conforme a ata, o sistema financeiro das principais economias segue resiliente. “As instituições financeiras (IFs) mantêm níveis de capital e liquidez robustos, com saldos de provisionamento superiores aos que vigoravam antes da pandemia”, registrou a ata. “Algumas jurisdições já sinalizaram reavaliação dos buffers de capital contracíclico em função de vulnerabilidades locais, especialmente no mercado imobiliário. Simulações do Banco Central do Brasil (BCB) e testes de estresse realizados pelas jurisdições indicam que o sistema financeiro global permanece preparado para suportar choques adicionais.”

Na reunião da semana passada, o Comef decidiu manter o Adicional Contracíclico de Capital Principal relativo ao Brasil (ACCPBrasil) em 0%. Esse adicional de capital é uma das respostas à crise financeira de 2008. A alíquota tem como objetivo a criação de um buffer (amortecedor) contracíclico que pode ser acionado quando houver crescimento excessivo do crédito, por exemplo.

Na prática, se a alíquota subir de zero, a meta dos bancos para os índices de Basileia aumentaria e seria reduzida a disponibilidade dessas instituições em ofertar crédito. O BC tem a prerrogativa de elevar o porcentual a até 2,5%.

Crédito

A elevação da inflação nas principais economias acentua os riscos de aperto nas condições monetárias globais. Neste contexto, conforme o BC, “movimentos intensos e abruptos de reprecificação de ativos podem ter efeitos negativos para os fluxos de investimentos para economias emergentes”.

Conforme a ata, o sistema financeiro das principais economias segue resiliente. “As instituições financeiras (IFs) mantêm níveis de capital e liquidez robustos, com saldos de provisionamento superiores aos que vigoravam antes da pandemia”, registrou a ata. “Algumas jurisdições já sinalizaram reavaliação dos buffers de capital contracíclico em função de vulnerabilidades locais, especialmente no mercado imobiliário. Simulações do Banco Central do Brasil (BCB) e testes de estresse realizados pelas jurisdições indicam que o sistema financeiro global permanece preparado para suportar choques adicionais.”

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