Lucas Di Grassi teve de cumprir uma penalização e quis fazê-la durante o período do safety car, algo totalmente proibido. Os fiscais de prova mandaram-no repetir. Ele não parou o carro no pit stop e acabou desclassificado com base no Artigo 12.2.1 do Código Internacional da FIA, que fala sobre ter conduta fraudulenta ou qualquer ato prejudicial aos interesses de qualquer competição.
A vitória em um dia que ninguém parecia querer ganhar, então acabou herdada por Alex Lynn, pela primeira vez na Fórmula E, que conta com monopostos elétricos. O piloto inglês desencantou após cinco anos na categoria.
Ele quebrou o tabu e levou a equipe Mahindra ao pódio que não alcançava desde janeiro de 2019, quando a marca indiana ganhou no Marrocos com Jerome d’Ambrosio. O favorito para a vitória era Stoffel Vandoorne, que largou da pole position, mas acabou colidindo com Oliver Rowland.
Lynn, terceiro colocado no sábado com o compatriota Jack Dennis cruzando em primeiro, foi o vitorioso neste domingo. Nyck de Vries cruzou em segundo pela segunda vez seguida em Londres, e Mitch Evans completou o pódio. A última etapa da Fórmula E ocorre entre os dias 13 e 15 de agosto, também com jornada dupla, 52 pontos em disputa, e 18 pilotos têm chances matemáticas de ser campeão.
De Vries é o líder após dois segundos lugares seguidos, mas tem somente seis pontos de vantagem sobre o também holandês Robin Frinjs. Sam Bird, em terceiro, está com 14 a menos que o líder.
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