Redação com assessoria
Teve início nesta semana a instalação do Papi (Precision Approach Path Indicator, em português Indicador de Percurso de Aproximação) nas duas cabeceiras da pista de pousos e decolagens do Aeroporto Regional de Pato Branco – Professor Juvenal Loureiro Cardoso. Os serviços devem ser concluídos até o final do mês, vencendo mais uma etapa do projeto de ampliação do local.
“É mais um avanço no projeto de ampliação do Aeroporto Regional de Pato Branco. Com a instalação do equipamento, e a devida homologação, a expectativa é receber operações de voos noturnos e, até mesmo, aeronaves a jato”, salienta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcos Colla.
Concluída a instalação do equipamento, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CIndacta II) realizará a inspeção para a homologação mediante ensaios e testes. “Esses testes são pré-requisitos para próxima etapa, que é a inspeção com o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), para confirmação do ângulo da rampa de aproximação e pouso”, explica o Secretário.
São investimentos da ordem de R$ 1 milhão na instalação do equipamento composto de dois conjuntos de iluminação, sistema de luzes vermelhas e brancas, além das adequações e serviços de infraestrutura e demais serviços necessários. Do total, cerca de R$ 100 mil são oriundos da doação do projeto executivo do Papi por empresários e lideranças pato-branquenses, o restante é em recursos livres da administração municipal.
No final de 2022, o município de Pato Branco recebeu a anuência nº 728/22 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para execução dos serviços de instalação do equipamento, que consiste em um sistema de iluminação com o objetivo dar mais segurança nos pousos e decolagens.
Segurança
No início de janeiro, quando foi anunciado que o Município recebeu a anuência da Anac para a instalação do Papi, o Diário do Sudoeste conversou com Colla que destacou a importância da segurança na aviação. Na ocasião foi destacado que a instalação do Papi deve contribuir para então, elevar o nível de segurança do Aeroporto Regional, mas além disso, deve contribuir para diminuir as dificuldades com relação às intempéries do clima. As dificuldades de aproximação dos aviões da Azul Linhas Aéreas no Aeroporto Regional de Pato Branco no ano de 2022 por condições climáticas não favoráveis, somaram pouco menos de 10% das operações de pousos. Marcos Colla destacou na ocasião que “são variáveis incontroláveis, em qualquer modelo de negócio e para as operações aeroportuárias não é diferente. Vale ressaltar, aeroportos próximos a Pato Branco, como Chapecó, em Santa Catarina, ou Cascavel, Guarapuava, Foz do Iguaçu e Toledo, foram tão afetados quanto o Aeroporto Regional de Pato Branco exatamente nos mesmos dias em que voos foram alternados para outros destinos ou cancelados”. Outro fato que incide sobre os voos alterados e cancelados, é o fato de que cada companhia aérea possuí seus protocolos de segurança, e segundo a empresa que fornece consultoria técnica ao Aeroporto, não é lucro para a companhia aérea realizar tais operações. Contudo, a segurança está acima de ganhos financeiros, nesse caso.
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