Pela Copa América, foram 14 encontros entre as duas seleções, dos quais a “Albiceleste” ganhou sete, a Colômbia venceu três e houve quatro empates. Será a terceira semifinal do torneio em que as equipes vão se encontrar. Nas outras duas, a Argentina levou a melhor.
Liderada por Messi, a Argentina busca alcançar a primeira final da Copa América em solo brasileiro e, sobretudo, encerrar jejum de títulos que já dura 28 anos. A seleção não levanta uma taça desde 1993, quando conquistou a Copa América naquele ano.
A Colômbia, em sua oitava semifinal, tentará chegar à primeira final da competição em terreno neutro: foi eliminada em seis semifinais anteriores. Só alcançou a final tendo disputado pelo menos uma partida em casa (1975 e 2001).
Ainda com o futuro indefinido e sem contrato com o Barcelona, Messi brilhou nas quartas de final diante do Equador e conduziu a equipe à vitória por 3 a 0 ao marcar um gol e dar duas assistências. Muito cobrado quando joga com a camisa argentina, a qual vestiu 149 vezes até o momento, o craque de 34 anos tem feito a diferença.
Já Ospina, com 112 presenças na seleção de seu país, salvou duas penalidades na definição da vagas às semifinais contra o Uruguai. A defesa é um dos pontos fortes da Colômbia, que busca melhorar sua produção ofensiva, visto que anotou somente três gols até aqui, apesar de ter bons atacantes. Dentre Duván Zapata, Luis Muriel, Rafael Santos Borré e Miguel Borja, apenas este último, que tem contrato com o Palmeiras, balançou as redes na Copa América.
“Quem acredita que é possível sempre vencer facilmente está errado”, pontuou o técnico Lionel Scaloni, que após a vitória sobre o Equador chegou a 18 jogos de invencibilidade sob o comando do time argentino, a terceira melhor sequência da história da seleção. São 11 vitórias e sete empates nesse período.
Ele descreveu a Colômbia como “um rival muito difícil, que tem jogadores capazes”. “Vai ser difícil como todas as partidas. Agora é uma fase decisiva que dá acesso à final. Esperamos jogá-la com a mesma intensidade, o mesmo desejo”, disse Scaloni.
Reinaldo Rueda, que iniciou seu terceiro ciclo como técnico da Colômbia no início de junho, enxerga evolução na seleção, mas entende que é “difícil avaliar o momento da equipe”. “Tudo isso ajuda a Colômbia a continuar a acreditar e a melhorar”.
É improvável que a Argentina repita os 11 que iniciaram o duelo contra o Equador. Na defesa, espera-se a recuperação do zagueiro Cristian Romero, que sofreu uma contusão no joelho direito que o impediu de disputar os últimos dois jogos. Se não puder atuar, Germán Pezzella continuará na posição.
Marcos Acuña e Nicolás Tagliafico disputam uma vaga na lateral esquerda, enquanto Leandro Paredes e Guido Rodríguez são os candidatos a jogar no meio-campo. Na Colômbia, além da volta de Cuadrado, resta saber quem acompanhará Zapata no ataque: Santos Borré ou Muriel.
Comentários estão fechados.