Das oito categorias de despesas que compõem o IPC-S, cinco registraram aceleração da primeira para a segunda quadrissemana de maio, com destaque para Habitação, que avançou de 0,56% para 0,90%. O item que mais pesou na variação foi tarifa de eletricidade residencial, a 3,14%, após 1,23% na primeira leitura.
Vestuário (0,17% para 0,46%), Educação, Leitura e Recreação (-0,69% para -0,55%), Transportes (-0,17% para 0,06%) e Despesas Diversas (0,18% para 0,19%) também apresentaram acréscimo na taxa de variação. Nessas classes de despesa, os itens mais influentes foram etanol (-6,62% para -1,46%), roupas infantis (0,44% para 1,07%), boneca (0,49% para 1,84%) e alimentos para animais domésticos (0,72% para 1,55%).
Na outra direção, Alimentação (0,45% para 0,38%) e Saúde e Cuidados Pessoais (1,13% para 1,06%) recuaram em relação à primeira quadrissemana. Os itens frutas (-5,16% para -5,88%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,60% para 0,30%) contribuíram para a desaceleração. Comunicação, por sua vez, repetiu a taxa de 0,61%, puxada para cima por serviços de streaming (0,58% para 1,26%) e para baixo por mensalidade para TV por assinatura (0,88% para 0,65%).
Influências individuais
Tarifa de eletricidade residencial (1,23% para 3,14%), plano e seguro de saúde (0,84% para 0,84%) e automóvel novo (1,11% para 1,10%) foram os itens com maior influência para o avanço do IPC-S na segunda leitura do mês. Combo de telefonia, internet e TV por assinatura (1,33% para 1,27%) e gás de bujão (2,07% para 2,00%) completam a lista.
Já passagem aérea (-6,45% para -6,26%), gasolina (-0,78% para -0,71%) e mamão papaia (-11,43% para -12,07%) puxaram o indicador para baixo, seguidos de batata inglesa (-5,69% para -6,15%) e maçã (-8,67% para -7,70%).
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