Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, quatro registraram acréscimo na variação da terceira quadrissemana de maio para o fechamento do mês, sendo a maior influência observada no grupo Transportes, que saltou de 0,85% para 1,48%. Em abril, a taxa havia sido de -0,13%. Nesta classe de despesa, a FGV destaca o comportamento de gasolina, cuja variação passou de 1,25% para 2,95% na comparação quadrissemanal.
Habitação (1,30% para 1,72%), Vestuário (0,49% para 0,65%) e Despesas Diversas (0,18% para 0,28%) também apresentaram aceleração ante a terceira quadrissemana de maio. Nesses conjuntos de preços, houve avanços significativos em tarifa de eletricidade residencial (4,88% para 6,53%), roupas masculinas (0,47% para 0,96%) e alimentos para animais domésticos (1,14% para 2,32%).
Já os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,86% para 0,59%), Comunicação (0,72% para 0,26%), Alimentação (0,32% para 0,26%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,62% para -0,70%) ajudaram a puxar o IPC-S deste mês para baixo. Pela ordem, nestas classes de despesa, houve maior influência nos preços de medicamentos em geral (2,47% para 1,85%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (1,33% para 0,49%), frutas (-6,59% para -7,15%) e passagem aérea (-7,09% para -8,05%).
Influências individuais
Os itens que mais pressionaram para cima a variação do IPC-S do fechamento de maio foram tarifa de eletricidade residencial (4,88% para 6,53%), gasolina (1,25% para 2,95% e etanol (4,61% para 9,06%). Condomínio residencial (1,39% para 2,00%) e plano e seguro de saúde (0,84% para 0,84%) completam a lista.
Já os maiores alívios vieram dos itens passagem aérea (-7,09% para -8,05%), banana-prata (-5,97% para -7,73%) e xampu, condicionador e creme (-1,40% para -2,66%), seguidos por banana-nanica (-12,48% para -15,98%) e mamão papaya (-12,44% para -10,79%).
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