Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, cinco aceleraram da última quadrissemana do mês passado para a primeira de novembro, com destaque para Transporte, que subiu de 1,31% para 1,76%. O item com maior influência no grupo foi gasolina, a 4,01%, após 2,73% em outubro.
Alimentação (0,88% para 1,02%), Vestuário (0,81% para 0,90%), Habitação (0,37% para 0,41%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,25% para 0,28%) também apresentaram acréscimo na taxa de variação. Nessas classes de despesa, os itens com maior peso foram hortaliças e legumes (9,40% para 11,92%), roupas infantis (0,39% para 0,69%), tarifa de eletricidade residencial (0,06% para 0,32%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,56% para 0,72%).
Por outro lado, Educação, Leitura e Recreação (1,57% para 0,52%), Comunicação (0,44% para 0,39%) e Despesas Diversas (0,28% para 0,27%) arrefeceram em relação a outubro. Os itens passagem aérea (9,97% para 2,56%), tarifa de telefone residencial (5,07% para 4,12%) e serviços bancários (0,05% para 0,01%) foram os destaques desses grupos.
Influências individuais
Gasolina (2,73% para 4,01%), tomate (20,81% para 21,46%) e passagem aérea (9,97% para 2,56%) foram os itens que mais exerceram pressão de alta no IPC-S da primeira quadrissemana de novembro. Gás de bujão (3,41% para 3,04%) e batata-inglesa (12,32% para 16,81%) completam a lista.
Na outra direção, leite tipo longa vida (-0,56% para -1,49%), acém (-2,03% para -2,37%) e mamão papaya (1,65% para -4,17%) puxaram o indicador para baixo, seguidos por costela bovina (-1,31% para -1,45%) e banana-prata (-0,43% para -1,71%).
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