Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, seis aceleraram da última quadrissemana do mês passado para a primeira de setembro, com destaque para Habitação, que subiu de 0,59% para 1,13%. O item com maior influência no grupo foi tarifa de eletricidade residencial, a 2,15%, após 0,93% em agosto. Educação, Leitura e Recreação (1,03% para 1,42%) também registrou avanço significativo, com foco em passagem aérea (7,25% para 10,76%).
Transportes (0,69% para 0,89%), Despesas Diversas (0,18% para 0,33%), Comunicação (0,05% para 0,11%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,49% para 0,50%) foram os outros grupos a apresentar acréscimo na taxa de variação. Nessas classes de despesa, os itens com maior peso foram gasolina (1,14% para 1,68%), serviços bancários (0,15% para 0,39%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,19% para -0,01%) e aparelhos médico-odontológicos (0,56% para 0,66%).
Já Alimentação repetiu a taxa de 1,25% observada em agosto, com influência de alta de frutas (2,37% para 3,47%) e de baixa de hortaliças e legumes (4,25% para 3,30%). Vestuário (0,38% para 0,20%), por sua vez, foi o único grupo a arrefecer ante o fechamento do mês passado, puxado por calçados infantis (-0,06% para -0,63%).
Influências individuais
Passagem aérea (7,25% para 10,76%), gasolina (1,14% para 1,68%) e tarifa de eletricidade residencial (0,93% para 2,15%) foram os itens que mais exerceram pressão de alta no IPC-S da primeira quadrissemana de setembro. Taxa de água e esgoto residencial (1,95% para 4,68%) e frango em pedaços (5,48% para 5,50%) completam a lista.
Na outra direção, cebola (-9,94% para -6,02%), arroz (-1,88% para -1,20%) e manga (-5,45% para -5,78%) puxaram o indicador para baixo, seguidos de alho (-3,15% para -4,19%) e chã de dentro ou coxão mole (-0,65% para -1,02%).
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