Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, cinco aceleraram da última quadrissemana de julho para a primeira de agosto, com destaque para Saúde e Cuidados Pessoais, que subiu de 0,00% para 0,53%. O item com maior influência no grupo foi plano e seguro de saúde, a 0,68%, após -1,27% em julho.
Alimentação (0,78% para 1,10%), Vestuário (0,08% para 0,21%), Despesas Diversas (0,02% para 0,11%) e Transportes (0,85% para 0,88%) também apresentaram acréscimo na taxa de variação. Nessas classes de despesa, os itens com maior peso foram hortaliças e legumes (-0,17% para 4,81%), calçados masculinos (-0,52% para 0,22%), alimentos para animais domésticos (0,42% para 1,02%) e automóvel usado (0,87% para 1,17%).
Já Habitação registrou desaceleração ante o fechamento de julho, mas ainda em patamar elevado, de 2,09% para 1,84%. A alta quadrissemanal, mais uma vez, é influenciada pelo movimento de tarifa de eletricidade residencial, que passou de 7,80% para 6,57%.
Educação, Leitura e Recreação (1,42% para 0,87%) e Comunicação (-0,09% para -0,15%) também tiveram variações menores em relação a julho. Os itens passagem aérea (13,11% para 6,75%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,13% para -0,30%) foram os destaques desses grupos.
Influências individuais
Tarifa de eletricidade residencial (7,80% para 6,57%), gasolina (1,85% para 1,89%) e passagem aérea (13,11% para 6,75%) foram os itens que mais exerceram pressão de alta no IPC-S da primeira quadrissemana de agosto. Tomate (14,57% para 20,14%) e gás de bujão (4,84% para 4,81%) completam a lista.
Na outra direção, cebola (-13,58% para -14,91%), batata-inglesa (-13,33% para -6,72%) e etanol (-1,62% para -1,44%) puxaram o indicador para baixo, seguidos de arroz (-1,92% para -2,00%) e taxa de água e esgoto residencial (0,00% para -0,40%).
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