Autoridades iranianas disseram que os dissidentes estavam envolvidos em protestos que eclodiram na região curda após o funeral de Mahsa Amini, de 22 anos, em 17 de setembro. Amini foi morta sob custódia policial em Teerã após ter sido detida por supostamente ter violado o rígido código de vestimenta islâmico do país.
Forças de segurança iranianas reprimiram os manifestantes usando gás lacrimogêneo e munição real para dispersar a multidão. Alguns integrantes do grupo entraram em confronto violento com as forças de segurança. As autoridades interromperam o acesso à internet na tentativa de bloquear as redes sociais usadas pelos manifestantes.
Pelo menos 41 pessoas morreram, até agora, nos protestos, segundo a mídia estatal. O número de mortos chegou a pelo menos 30 pessoas, disse o grupo de direitos humanos Anistia Internacional. O governo do Iraque e o da região do Curdistão não comentaram sobre o último ataque iraniano em seu solo. Fonte: Dow Jones Newswires.
Comentários estão fechados.