Isaquias e Jacky completaram a cautelosa prova com o tempo de 3min27s167, atrás das duplas alemãs, cubanas e canadenses. Os canoístas da Alemanha, Sebastian Brendel e Tim Hecker, venceram com 3min26s812, novo recorde olímpico da distância. Brendel é um dos principais rivais de Isaquias também nas disputas individuais.
Para efeito de comparação, os brasileiros haviam marcado 3min48s378 na noite de domingo, na fase classificatória. Nesta segunda, eles imprimiram ritmo mais forte ao longo dos 1.000 metros. Mas souberam dosar a velocidade para evitar maior desgaste porque a final, valendo medalha, será disputada às 23h53 desta segunda, pelo horário de Brasília.
Em sua semifinal, a mais forte delas, a dupla brasileira largou na frente e sustentou a vantagem nos primeiros 250 metros. Mas passou a reduzir o ritmo na metade, já prevendo a classificação. A ideia era se poupar para a grande final, em que enfrentarão sete duplas. Eles chegaram em quarto na semifinal e somente os quatro primeiros avançaram.
Primeiro brasileiro a conquistar três medalhas numa mesma edição dos Jogos, no Rio-2016, Isaquias chegou a Tóquio com status de favorito ao pódio. E avisou que sua busca é pelo ouro, após deixar escapar no Rio de Janeiro, quando faturou duas pratas, uma delas justamente na prova desta segunda (levou prata também no C1 1000) e um bronze (C1 200).
Na capital japonesa, o canoísta vai disputar apenas duas provas. Além da C1 1.000m, vai competir no C2 1.000m. E na disputa em duplas compete ao lado de Jacky porque seu parceiro habitual, Erlon de Souza, medalhista também no Rio-2016, se machucou meses antes da Olimpíada.
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