A aliança foi formada com o principal objetivo de depor Netanyahu e conseguiu uma apertada maioria de 60 votos a favor, 59 votos contra e 1 abstenção.
Lapid deu início à formação da aliança, que ganhou força no último dia 30 de maio, quando Bennet declarou apoio ao grupo, que conta com partios de centro e da minoria árabe.
Segundo o acordo, Lapid e Bennett dividirão o cargo de primeiro-ministro em rodízio. Bennett servirá nos primeiros dois anos, enquanto Lapid servirá nos últimos. O partido de Naftali Bennett, o Yamina, tem somente 7 das 120 cadeiras da Knesset.
O acordo histórico também inclui um pequeno partido islâmico, a Lista Árabe Unida, que o tornaria o primeiro partido árabe a fazer parte de uma coalizão governista.
O partido Likud de Netanyahu se comprometeu com uma “transição pacífica de poder” após mais de dois anos de crise política. Se a aliança não fosse aprovada, os israelenses teriam de participar de um quinto processo eleitoral em pouco mais de dois anos.
O primeiro-ministro tentou pressionar os comandantes da coalizão emergente para desertar e se juntar a seus aliados religiosos e nacionalistas. “Estamos testemunhando a maior fraude eleitoral da história do país”, disse Netanyahu aos parlamentares do Likud no último domingo. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
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