Mulheres em situação de dependência química em Foz do Iguaçu (PR) e região ganharão um espaço exclusivo para tratamento, com suporte familiar integrado. A Casa de Acolhimento Feminino “Ressignificando Vidas” será construída com um investimento de R$ 7,79 milhões, financiado pela Itaipu Binacional. O lançamento da pedra fundamental aconteceu na manhã desta quinta-feira (21), no Jardim Califórnia, local onde será erguido o projeto. A obra está prevista para ser concluída até outubro de 2026.
Estrutura e atendimento
A futura casa terá 2.239,9 m² de área construída e um espaço externo de 3.524,78 m², incluindo jardins e calçadas. A estrutura poderá acolher gratuitamente até 60 mulheres entre 18 e 59 anos, incluindo gestantes, lactantes e mães de recém-nascidos. Berçários serão disponibilizados, permitindo que as mães permaneçam com seus filhos, fortalecendo vínculos familiares e aumentando a eficácia do tratamento.
A gestão ficará a cargo da Comunidade Sagrada Família Dom Olívio Aurélio Fazza, ONG fundada em 2008, que já oferece atendimento gratuito a homens em dependência química no mesmo terreno.
Apoio e impacto social
Para Eduardo Augusto Scirea, superintendente de Responsabilidade Social da Itaipu, o projeto reforça o compromisso da empresa com o Programa Itaipu Mais que Energia e o desenvolvimento sustentável.
“A dependência química não é uma falha de caráter, mas uma consequência da complexidade social. Com o acompanhamento familiar, queremos proporcionar dignidade e melhores chances de reintegração.”
O bispo Dom Sérgio de Deus Borges, também presente na cerimônia, ressaltou a importância do apoio de Itaipu para iniciativas que promovem dignidade e inclusão social.
Conexão com os ODS
A construção da casa de acolhimento está vinculada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 3, que busca garantir saúde e bem-estar para todos.
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Essa iniciativa reafirma o compromisso de Itaipu com a transformação social, oferecendo uma oportunidade de reconstrução para mulheres vulneráveis da região.
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