Itaipu: Nota de esclarecimento

A Itaipu Binacional emitiu nota de esclarecimento sobre aquisição de terras para os indígenas Ava-Guarani na região oeste do Paraná. Afirma a nota que todas as tratativas apra aquisição de terras para indigenas são oriundas de Ação Cívil Originária, junto ao STF. Também afima a nota que não há discussão de ampliar o tamanho da área em questão e qualquer informação contrária é mera especulação.

Integra da Nota

A Itaipu Binacional esclarece que figura como ré, juntamente a outras entidades, na Ação Cível Originária (ACO) n. 3555/DF, proposta pelo Ministério Público Federal e aderida pelas Comunidades Indígenas Avá-Guarani do Oeste do Paraná, na qual são discutidas questões relacionadas aos povos indígenas afetados pelo processo de idealização, construção e instalação da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

Referida ação tramita perante o Supremo Tribunal Federal (STF) e, diante de sua complexidade, foi encaminhada pelo Relator, Ministro Dias Toffoli, para a Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Pública Federal (CCAF/AGU), para tentativa de conciliação.

Leia Também

Neste ambiente de tratativas, no qual participaram diversos atores, como FUNAI, Ministério dos Povos Indígenas, Secretaria do Patrimônio da União, Comissões de Soluções Fundiárias (TRF4, TJ/PR e CNJ), INCRA, Ministério Público Federal, e membros das comunidades indígenas (por si e também representados pela Comissão Guarani Yvyrupá), foram realizadas mais de 20 reuniões e, após quase dois anos de debates, as partes alcançaram um consenso para a aquisição emergencial de terras, na extensão de 3 mil hectares. Não há, na ITAIPU, qualquer discussão de ampliar esse número e qualquer informação contrária é mera especulação.

Referido acordo, a ser celebrado no âmbito da ACO n. 3555, foi discutido em reunião da Diretoria Executiva de ITAIPU, e será subsequentemente apresentado para deliberação do Conselho de Administração da Binacional. Somente após a aprovação do Conselho o acordo será levado aos autos, cujo cumprimento apenas será iniciado após sua devida homologação pelo STF.

Deve ser destacado que o esforço de ITAIPU atende a pedidos emergenciais constantes da ACO n. 3555, sendo certo que a Diretoria Executiva da Entidade reconhece a demanda histórica do povo Avá-Guarani e confia que a efetivação do acordo judicial poderá contribuir para a pacificação da região dos conflitos.

Receba as nossas notícias pelo Whatsapp

você pode gostar também

Comentários estão fechados.