Nos dias 29 e 30 de agosto, a Itaipu Binacional promoveu o Seminário Regional – Cadeia Produtiva de Plantas Medicinais no Estado do Paraná, em Santa Maria do Oeste (PR). O evento, organizado pela Sustentec Produtores Associados, reuniu representantes do Ministério do Desenvolvimento Sustentável e do Ministério da Saúde, além de lideranças da agricultura familiar, para debater o fortalecimento da cadeia produtiva de plantas medicinais no Estado.
O seminário contou com a presença de Leila Klenk, superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Paraná, e Luiz Armando Erthal, superintendente do Ministério da Saúde no Estado. Além deles, gestores municipais, cooperativas e representantes de associações de agricultura familiar, como a Unicafes, também participaram das discussões. Representando a Itaipu Binacional, Marcos Carvalho, da Divisão de Ação Ambiental, contribuiu com a troca de ideias.
O principal objetivo do evento foi alinhar estratégias para consolidar a cadeia produtiva de plantas medicinais, abordando temas relacionados às políticas públicas e ao apoio à agricultura familiar.
O primeiro dia foi marcado por mesas redondas que trataram das oportunidades trazidas pelas políticas socioambientais para produtos da biodiversidade, além dos desafios na implementação de políticas municipais para a aquisição de plantas medicinais pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos destaques foi a necessidade de instrumentos específicos que apoiem a agricultura familiar na produção de plantas medicinais.
A tarde foi dedicada à apresentação do projeto “Plantas Medicinais: Territorialização da Política Nacional”, conduzido por Euclides Lara Cardozo Junior, presidente da Sustentec. Marcos Carvalho, da Itaipu, também apresentou o programa Itaipu Mais que Energia, enfatizando as ações de sustentabilidade da empresa.
No segundo dia, os debates focaram em desafios tecnológicos para a colheita e processamento de plantas medicinais, além das oportunidades de acesso aos mercados institucionais e internacionais. O evento também destacou a importância do cooperativismo e do associativismo na agricultura familiar, ressaltando como esses modelos podem fortalecer a cadeia produtiva e ampliar o alcance de produtos medicinais no mercado.
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