A postura vem em meio a um clima de crescente tensão no país por causa dos movimentos antivacinas, com episódios de agressões a jornalistas, ameaças a médicos pró-imunização e membros do governo, além de protestos. Na semana passada, o subsecretário do Ministério da Saúde, Pierpaolo Sileri, já havia alertado que o governo começaria a discutir a obrigatoriedade caso a Itália não alcançasse 80% da população imunizada até 15 de setembro. Além disso Draghi foi questionado sobre a possibilidade de inocular a terceira dose de em pessoas com saúde frágil caso recebe autorização dos reguladores, no que também respondeu de forma afirmativa.
Já as três vacinas produzidas em Cuba contra a covid-19, que são massivamente usadas na ilha, serão apresentadas à Organização Mundial da Saúde (OMS) para qualificação, disseram cientistas e funcionários da nação caribenha, segundo a Associated Press. “Já que recebemos a autorização para o uso emergencial pela autoridade reguladora cubana, planejamos iniciar um intercâmbio com a OMS para seu reconhecimento”, escreveu hoje Eduardo Martínez, presidente da BioCubafarma, conglomerado estatal produtor de medicamentos no país.
A empresa negou comentários da imprensa nos Estados Unidos que afirmam que a entidade internacional negou aprovação à Soberana 02, Soberana Plus e Adbala, os três imunizantes desenvolvidos pelo país. A BioCubafarma indicou nas redes sociais que há troca de informações com representantes da OMS desde a fase de desenvolvimento da vacina “e a mantém atualizada sobre os resultados”. “Em breve teremos conversas sobre o processo de pré-qualificação”, acrescentou.
Fonte: Associated Press
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