No período, os “reguladores bancários concederam moratórias de empréstimos, bem como suspenderam algumas de suas regras prudenciais para evitar o risco de uma crise de crédito”, indicou Draghi.
“Nossa meta mínima deve ser trazer de volta a atividade econômica pelo menos em linha com a trajetória anterior à pandemia”, afirmou o ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE). “Só então podemos dizer que superamos os efeitos da crise da saúde nas nossas sociedades e no emprego”, avaliou.
De acordo com as previsões atuais, “não será possível alcançá-lo sem mais esforços”, apontou sobre os objetivos, indicando que é preciso “agir com rapidez e eficácia”.
“Com níveis de atividade mais elevados do que antes, conseguiremos compensar o aumento do endividamento registrado durante a crise”, indicou sobre o tema da dívida, que preocupa a Itália. “Atendendo aos elevados níveis de endividamento mundial, as decisões das autoridades monetárias assumem particular relevância”, apontou.
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