A Itália é um dos poucos países europeus a reservar vagas no Legislativo aos integrantes de suas comunidades de expatriados. A votação, no entanto, não reserva vagas a candidatos de um único país, mas de uma região – o que significa que os candidatos brasileiros disputaram com adversários de outros 12 países (na divisão feita pelo governo italiano, candidatos de Trinidad e Tobago concorrem pela região).
Fittipaldi foi o candidato ao Senado mais votado no Brasil, com 31.386 votos, de acordo com o sistema integrado de divulgação de dados eleitorais da Itália. Matarazzo ficou em 2° lugar, com 27.202 votos. Nenhum dos candidatos, no entanto, superou Mario Alejandro Borghese, da Argentina, que obteve 58.233 votos.
Na disputa pela Câmara, o ex-senador Fabio Porta conquistou uma das duas vagas destinadas ao continente. Porta foi o mais votado da coalizão de centro-esquerda liderada pelo Partido Democrático, com 22.436 votos. A outra vaga ficou com um representante argentino, Franco Tirelli, que obteve 44.468 votos.
Após as eleições de 2018, quando o Brasil conquistou uma vaga no Senado e duas na Câmara, a Itália passou por um processo de revisão, reduzindo o número de acentos no Parlamento. Com o corte, a América do Sul perdeu metade das vagas em disputa.
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